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11 de junho de 2016

Medalhas das Olimpíadas de Verão (Olympics Medals)

Em cada edição dos Jogos, a medalha muda um pouco. A seguir, um resumo sobre elas:

1896 - Curiosamente, os campeões não receberam uma medalha de ouro, mas de prata. Na frente a gravura de Zeus, o pai dos deuses na cultura grega, segurando Nike, a deusa da vitória na cultura grega. Na parte de trás, a gravura da Acrópole de Atenas.

1900 - A medalha de ouro aparece pela primeira vez e em formato retangular. Tal formato jamais foi repetido. Na frente, a deusa Nike da vitória e atrás a gravura de um atleta campeão comemorando.

1904 - Na frente, a imagem de um campeão com uma coroa de louros na cabeça e atrás a imagem de Nike. É a medalha olímpica mais leve junto com a de 1908.

1908 - Na frente, a gravura de um campeão sendo coroado por duas mulheres, Atrás, a imagem do padroeiro da Ingleterra, São Jorge, e Nike. É a medalha olímpica mais leve junto com a de 1904.

1912 - É a primeira medalha olímpica que não ilustra a deusa Nike. A frente da medalha foi igual a da edição anterior. Atrás, a imagem de um mensageiro anunciando a abertura dos jogos e atrás dele o busto de um pioneiro da ginástica sueca: Pehr Ling. É a medalha olímpica com menor espessura e de menos diâmetro

1920 - Na frente, a imagem de um mítico soldado romano conhecido como Silvius Brabo na frente de Nike. Atrás uma estátua belga.

1924 - Na frente, a imagem de um atleta levantando o outro. Atrás, diversos equipamentos olímpicos foram retratados. Nike é tirada da medalha pela segunda e última vez.

1928 a 1968 - Nas nove edições seguintes, a medalha manteve um padrão mudando poucos detalhes de uma edição para outra. Na frente, Nike segura uma folha de palmeira com o Coliseu ao fundo. O verso trás a imagem de um campeão sendo carregado. Destaque para a medalha de 1960 que trouxe uma coroa de louros ao redor da medalha. A inovação jamais foi repetida,
 
 
 
 

1972 a 1988 - A frente da medalha é mantida, mas o verso foi diferente nas seis edições seguintes. Atrás a imagem dos gêmeos da mitologia grega Castor e Poliux em 1972. Uma grande coroa de louros e os anéis olímpicos em 1976. A chama olímpica foi destaque na de 1980. Em 1984, a imagem do campeão sendo carregado retorna. Uma pomba carregando uma folha de louro marca a de 1988.
 
 
1992 - A frente da medalha é alterada tirando o Coliseu e aumentando a borda. Atrás, o logotipo dos Jogos de Barcelona. É a medalha olímpica com maior espessura.

1996 - A frente volta a ser idêntica a das edições anteriores a 1992. Atrás, o símbolo dos Jogos de Atlanta sobre louros e a menção do centenário das Olimpíadas modernas.

2000 -  A inovação da medalha no Jogos de Sidney foi uma leve ondulação nela. Na frente, o desenho um pouco modificado da edição anterior. Atrás, os anéis olímpicos, uma tocha e uma estrutura da cidade-sede.
2004 a 2012 - A frente da medalha é totalmente refeita e repetida nas edições seguintes. Agora, Nike é retratada como se estivesse voando no lendário Estádio Panatinaiko da Grécia. Atrás, uma inscrição em grego antigo e uma tocha. A inovação de 2008, foi a inclusão no verso de um pedaço de jade, uma pedra preciosa da China. O logotipo dos Jogos de Londres sobre palitos chineses ilustram o verso da medalha de 2012 que também foi a maior medalha em tamanho e mais pesada até então.
 

2016 - A Olimpíada do Rio de Janeiro trouxe as medalhas mais pesadas da história: 500g, com 100g a mais que a de 2012. A de ouro tem 494g de prata (metal) com 92,5% de pureza e 6g de ouro, com 99,9% de pureza. A de prata tem 500g de prata. A de bronze, com 40% de cobre reutilizado da própria Casa da Moeda, tem 475g de cobre (97%) e 25g de zinco (3%). Elas seguem praticamente o mesmo processo de produção. Mais de 30% da prata e do bronze usados pela Casa da Moeda são reciclados. O ouro, levando em conta a preocupação orgânica e com o meio-ambiente, é totalmente isento de mercúrio. As fitas da medalhas são feitas com quase 50% de fios de garrafas PET recicladas também. 
A parte da frente seguiu o desenho das três medalhas anteriores.


2020 - O Japão inova e faz as suas medalhas a partir do lixo eletrônico, retirando ouro, prata e bronze de celulares, laptops, câmeras digitais, entre outros. Com 8,5cm de diâmetro, mantêm na frente, o design tradicional que vem sendo utilizado desde 2004.


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