Em 2017, foi apresentado um novo troféu para a competição. Quase todo de ouro com uma base redonda contendo a inscrição de todos os campeões mundiais de basquete. Possui 60cm (13 a mais que o troféu anterior).
O troféu anterior (1998-2014) simboliza uma flor de lótus. Na parte central existem cinco pedras que simbolizam os continentes: ônis (preto), citrino (amarelo), chyrsopase (verde), granada (vermelho) e topázio (azul). O troféu mede 47cm e pesa 9kg. O troféu é de prata e a parte de dentro é banhada em ouro. A base quadrangular é de mármore e em cada parte dela existe a gravação com o nome do inventor do basquete: Naismith. O detalhe é que em cada parte da base que mede 20x20 está gravado em uma língua diferente: latim, egípcio, árabe e chinês.
O Mundial de Basquete é também conhecido como Naismith Trophy que é o fundador do esporte. A competição só ganhou um troféu na quinta edição que foi em 1967 após uma doação que serviu para confeccioná-la. O belo troféu foi aposentado em 1994, quando com as mesmas característica o substituiu e hoje fica exposta no museu do basquete na capital da Espanha.
2023 Alemanha
2010 Estados Unidos
2006 Espanha
2002 Iugoslávia
1998 Iugoslávia
1994 Estados Unidos
1990 Iugoslávia
1986 Estados Unidos
1982 União Soviética
1978 Iugoslávia
1974 União Soviêtica
1970 Iugoslávia
1967 União Soviética
1963 Brasil
1959 Brasil
1954 Estados Unidos
1950 Argentina
O mais recente título mundial do Brasil no basquete masculino foi em 1963, antes havia sido campeão do mundo em 1959. Faço este comentário em setembro de 2016, logo estes dois títulos não são mais tão recentes assim.
ResponderExcluirA última grande campanha do Brasil foi o 3º lugar em 1978, de lá pra cá ainda teve o 4º lugar em 1986 e o 6º lugar em 2014. E as mulheres? O primeiro e até o momento único título mundial foi em 1994. Depois disso, dois quartos lugares (1998 e 2006) e um 11º lugar em 2014.
O basquetebol brasileiro poderia e deveria fazer muito mais e não se contentar ou se dar por satisfeito fazendo campanhas modestas em Mundiais e Jogos Olímpicos. Sim, a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos, na Copa América ou no Sul-Americano tem o seu valor mas é pouco se comparada as conquistas das competições maiores.
Não estou dizendo que o Brasil tem que ganhar tudo (nem os EUA ganham todos os títulos que disputam, tanto no masculino quanto no feminino raramente se tem notícia de uma derrota dos americanos no basquete, é raro mas acontece, com certeza derrotar os norte-americanos no basquete é muito difícil, mas não é impossível).
Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a trajetória das duas seleções brasileiras de basquete foi lamentável (talvez até pior que a goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na Copa do Mundo de 2014): O Brasil não conseguiu passar nem da fase de grupos: não adiantou nada os homens suarem sangue para ganhar da Espanha, nadar e morrer na praia contra a Argentina nem derrotar a Nigéria no último jogo. Já as mulheres fizeram pior: pela primeira vez em sete participações olímpicas não venceram nenhum jogo: "zeraram". O desempenho pífio em 2016 não é para ser esquecido, mas sim para se refletir, por que o Brasil de 2006 pra cá está indo de mal a pior? Não trabalho na Confederação Brasileira de Basquetebol (e nem acho que tenho competência para isso) mas alguma coisa deveria ser feita para melhorar essa situação. O basquetebol brasileiro tem que voltar ao seu lugar de direito e se não conquistarem títulos que ao menos façam campanhas decentes e belisquem medalhas e pódios nos próximos Mundiais e Jogos Olímpicos. É preciso que os jogadores sintam orgulho de vestir a camisa do Brasil e de representar nosso país seja em solo brasileiro ou estrangeiro.