Ele mede apenas 33 cm, pesa 3,85 kg e se chama Oscar: este careca
musculoso, banhado a ouro e que se ergue sobre um rolo de filme é o prêmio mais
importante do mundo da sétima arte.
O
mistério da origem do nome tão comum, fato raro para um prêmio, é uma das
lendas utilizadas para atrair mais a atenção. A Academia das Artes e
Ciências Cinematográficas criou o Oscar em 1927 para promover seus filmes e
honrar o desempenho de atores, atrizes, diretores e outros realizadores, que
competem em 24 categorias.
Originalmente,
a Academia contava com 36 membros e hoje soma 5.830. O diretor de arte do
estúdio Metro-Goldwyn-Mayer, Cedric Gibbons, foi eleito para desenhar a
estatueta: um cavaleiro desnudo e corpulento, com os braços cruzados segurando
uma espada e parado sobre um rolo de filme.
A
primeira cerimônia - simples e rápida - ocorreu no dia 16 de maio de 1929 no
Hotel Roosevelt de Hollywood, a poucos metros de onde atualmente são entregues
os prêmios, o Teatro Kodak. Desde a primeira cerimônia, milhares de
troféus foram entregues em uma festa que se tornou um evento pomposo.
O
diretor de arte do estúdio Metro-Goldwyn-Mayer, Cedric Gibbons, foi escolhido
para desenhar a estatueta. As primeiras estatuetas eram de bronze, mas durante
a Segunda Guerra Mundial - devido à escassez de metais - os troféus começaram a
ser feitos de gesso, sendo logo substituídos pelas atuais figuras banhadas a
ouro e prata.
O
troféu não foi sempre chamado de Oscar, mas sua forma não mudou desde seu
nascimento, exceto quando foi acrescentado um pedestal, em 1945.
Uma
lenda indica que a responsável pela biblioteca da Academia e eventual diretora-executiva
Margaret Herrick achava a estátua muito parecida com seu tio Oscar. Então, seus
funcionários começaram a se referir à estatueta como Oscar.
Um
jornalista especializado em Hollywood, Sidney Skolsky, utilizou o nome em uma
coluna de 1934 ao se referir ao prêmio de melhor atriz recebido por Katharine
Hepburn, e a Academia começou a utilizar o "apelido" em 1939.
Uma das primeiras e uma das últimas
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