Nos anos 80 e 90, um objeto fazia parte de vários dos Estádios do futebol brasileiro: o orelhão!
Basicamente, eles eram instalados para serem utilizados pelos profissionais da imprensa na época em que celulares e computadores portáteis ainda não faziam parte da rotina dos brasileiros. O orelhão costumava ser instalado atrás dos gols ou próximo do escanteio e não deixava de servir de propaganda da telefonia daquela cidade. Rapidamente, alguns jogadores viram no orelhão, uma oportunidade para inovarem nas suas comemorações.
Em 1993, jornalistas fazem fila para utilizar o orelhão durante o jogo da seleção brasileira:
O orelhão mais famoso era do Maracanã. A TELERJ, e depois, a TELEMAR foi a responsável por eles e as vezes até personalizava com as cores dos times cariocas ou da seleção brasileira. O Pacaembu, Morumbi e Parque Antártica também tinham os seus da TELESP, e posteriormente, da VIVO.
Com o rápido aumento dos celulares nos anos 2000, aos poucos os orelhões foram caindo em desuso e sendo retirados dos Estádios.
Dimba comemora o título do Botafogo no Campeonato Carioca 1997:
Viola comemora um gol no orelhão da Telesp, no Pacaembu, pelo Paulistão de 1993:
Jogador palmeirense comemorando gol no Parque Antártica:
Em 1999, jogadores do Juventude falam no orelhão do Maracanã, após a conquista da Copa do Brasil:
Orelhão do Maracanã personalizado para o jogo do Brasil x Argentina na preparação da Copa do Mundo de 1998:
Comemoração botafoguense no clássico contra o Flamengo:
Orelhão personalizado com o escudo do Vasco em São Januário (1997):
Orelhão personalizado com o escudo do Vasco no Maracanã (1997):
Visite o centro de memória e Museu do Telefone OI Futuro:
Saiba mais sobre as antigas fichas telefônicas:
velho eu jogo de mais me da uma oportunidade
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